O autor:
Bastos
O flagelo sofrido pelos negligentes nos últimos dias, por aqueles que não deram ouvido a voz do Espírito Santo, seja de forma direta ou por meio dos filhos de Deus, que abraçaram a nobre causa da pregação do evangelho, é descrito de forma clara, nas sagradas escrituras, onde são narradas fugas, medo, busca pelo Sagrado. Tais referencias, não são consideradas relevantes por uma boa parte dos professos seguidores de Cristo. As sete taças da ira de Deus , descritas no Apocalipse são passadas por alto, vistas como parábolas, ou para alguns “céticos”, como uma forma de Deus trazer os Seus filhos até Ele, por meio do medo.
A volta do Filho do Homem este mais próximo do que pensamos, não temos parado pra refletir, olharmos ao redor e vermos, os indícios de que um grande marco na historia da humanidade está prestes a acontecer, é difícil compreendermos de que as contrações estão aumentando a cada dia? Temos cumprido a tarefa de filhos do Pai, responsáveis pela disseminação do evangelho de levar o mundo a abrir os olhos para que estes não cheguem ao triste tempo do “Demasiado Tarde! Demasiado Tarde!” . A mesa já deve estar preparada para a grande ceia, a preparação de Suas vestes já começou, quão grandioso será ver o Filho do Homem vindo como Rei, buscar os Seus escolhidos, Ellen White comenta sobre esse momento: “Vi então Jesus depor, Suas vestes sacerdotais e envergar Seus mais régios trajes. Sobre sua cabeça estavam muitas coroas, estando uma coroa dentro da outra” (White, p.404).
Tão grande fervor deve apoderar do filho de Deus que espera por esse evento. Mas via de regra não é o que toma conta da preocupação do homem atual, nas fileiras do cristianismo a inércia parece ser a principal atitude, nos apegamos tanto as atividades seculares, que a colocamos com rotina obrigatória, e dispensamos o apreço pelo que provém do Pai. Quão triste é saber que todo o Céu está mais interessado em nossa salvação do que nós mesmos, nos deixamos corromper pelo pecado, que deixamos o processo de salvação ao léu, talvez parta de nós que o Amor do Pai, estará nos advertindo quando estivermos muito distantes Dele. É chegado o momento que antecede o tempo do fim, e muitos são os que não terão em si cumprido a vontade Divina, clamarão por ajuda e não acharão:
“Os que não tinham prezado a Palavra de Deus, iam apressadamente de um lado para outro, vagueando de mar a mar, e do Norte ao Oriente, em busca da Palavra do Senhor. Disse o Anjo: “Eles não acharão”. Há uma fome na Terra; não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor...”
(White, p.404, 2006).
Ter nossas vidas em um futuro próximo como participantes dessa situação é não reconhecer o Grande Amor do Filho de Deus, em ter ele sofrido todo o tipo de afronta, para que nós tivéssemos acesso aos Céus. Hoje ainda é tempo, de levarmos adiante o trabalho de Cristo, alertarmos do tempo por vir, para que Seus filhos sejam coroados por Ele em Seu segundo advento.
Adornada de terror será a situação vivida pelos ímpios, ao verem Cristo nas nuvens dos Céus aproximando da Terra com poder e grande glória, para levar os Seus queridos, “Muitos ímpios ficarão grandemente enraivecidos, ao sofrer os efeitos das pragas [...] Pais estavam amargamente a exprobrar seus filhos, e filhos a seus pais...” (White, p.405).
Ellen White faz uma tremenda narrativa sobre a atuação dos seguidores dos falsos pastores, no grande dia, onde esses falsos líderes religiosos, esconderam as verdades de seus “seguidores”, “Não nos advertistes...”, acusando que em muitas situações seus líderes acusaram os pregadores das verdades de fanáticos. Quanto a esses líderes, suas penas “dez vezes maior do que o de seu povo” . Façamos hoje nossa parte em prol de nossa própria salvação, e dos demais filhos do Pai, para que logo ao vermos o Filho do Homem com poder e grande glória retornar a esse mundo, nós estejamos de pé, não somente nós, mas muitos do que ao nosso redor viveram.
Referências:
Apocalipse 16
WHITE, Ellen G. História da Redenção. CASA, Tatuí – SP. 11ª ed. P 404, 2006.
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