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sexta-feira, 25 de junho de 2010

Quando olhar para trás?










Há alguns relatos bíblicos de pessoas que focaram o seu olhar nas coisas do passado e o fim não foi o melhor. A esposa de Ló virou estátua de sal ao olhar para trás, quando as cidades impenitentes de Sodoma e Gomorra estavam sendo destruídas (Gn. 19:26); o Jovem Rico, que focou seu olhar nas suas riquezas e desprezou o convite de Jesus para deixar tudo e O seguir (Mt. 19: 16-22); as cinco virgens, que não tinham azeite para as bodas e voltaram para comprar, sendo que, ao chegarem na festa, já era tarde demais (Mt. 25: 1-12), dentre outros. Será que o passado não tem nada a nos ensinar? É fato que não podemos olhar de forma alguma para trás?

A ordem divina foi dada, a vara foi estendida por Moisés e o Mar Vermelho, aberto. De modo miraculoso o povo de Israel passou pelo meio do mar, à pés enxutos. A promessa de Deus foi cumprida e os israelitas foram libertos da escavidão egípcia. Que milagre tremendo! O SENHOR sempre cumpre as Suas promessas! Logo em seguida, Moisés e todos os libertos cantam em exaltação ao nome do Deus vivo! Que dia inesquecivel! Fico imaginando a cena. Gostaria de estar lá...

Depois deste fato tão grandioso, depois de terem passado por essa linda experiência, eles logo se esqueceram do ocorrido quando se depararam com outro problema mais adiante. Após a abertura do mar, três dias andando no deserto (Êx. 15: 22), com sede, chegam à uma fonte de águas... Amargas (v. 23)! Decepção... O verso 24, do mesmo capítulo, completa: “E o povo murmurou contra Moisés, dizendo: Que havemos de beber?” Três dias depois da travessia à pés enxutos pelo Mar Vermelho, o povo esqueceu o grande feito ocorrido em suas vidas e logo começaram a murmurar contra Moisés por falta d’água! Apenas três dias foi o tempo suficiente para que toda aquele gente esquecesse da existência de Deus...

Muitas vezes, focamos toda a nossa atenção no problema que enfrentamos. A situação financeira nos aperta, a saúde está comprometida; enfrentamos a intensa dor da perda, o casamento está abalado, os filhos andam rebeldes... e a lista são pára por aí. Entregamos os problemas nas mãos de Deus, mas eles teimam em não querer sair da nossa mente. Ao passarmos por situações desse tipo, nos preocupamos porque nos esquecemos que Deus nos ajudou no passado; que, pela Sua graça, conseguimos vencer barreiras intransponíveis. “Egitos” já foram derrotados e “Mares Vermelhos” já foram abertos em nossa vida pelo Seu poder. Os israelitas, recém libertos da opressão egípcia, tinham a consciência que Deus estava no meio deles, mas murmuravam para Moisés porque não recordavam dos grandes feitos de Deus em suas vidas. Eles não olhavam para trás, por isso eram ingratos e pessimistas; não viam Deus à sua frente, mas sim um rio problemas e dificuldades.

Se, ao enfrentar momentos difíceis, parecendo que o deserto não tem mais fim e só encontramos águas amargas para beber, precisamos ler o verso v.27. Setenta palmeiras e doze fontes de água, sim! Aqui nesse verso, o povo desfruta, literalmente, de sombra e água fresca, “pastos verdejantes” e “águas tranquilias” (Sl 23:2)! Mas o início do v. 25 diz que “ele (Moisés) clamou ao SENHOR, e o SENHOR mostrou-lhe uma árvore, que lançou nas águas, e as águas se tornaram doces”.

É preciso falar com Deus. Clamar, mesmo! É preciso pedir a Ele, diariamente, sabedoria, para que se possa lidar com os problemas que se avolumam e forças, para suportá-los. As águas dessa vida são amargas, o deserto é longo e quente. Mas o que devemos ter em mente é: “Deus está comigo, como esteve com Moisés e Seu povo no passado. Deus não mudou”! Apesar da nossa “amnésia” para com Ele, EU SOU se lembra muito bem de nós e sabe de tudo aquilo que precisamos. “Haveria coisa alguma difícil ao SENHOR?” (Gn 18:14)

E, mesmo que nessa Terra não encontremos o descanso que tanto almejamos, um dia Ele virá e, pessoalmente, limpará de nossos “olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor” (Ap. 21:4). Nunca mais beberemos águas amargas, mas teremos acesso direto ao “rio puro da água da vida, claro como o cristal, que” procede “do trono de Deus e do Cordeiro” (Ap. 22:27).

Neste caso, sim, olhe para trás e se demore no passado, contemplando tudo aquilo que Deus fez por vc.

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