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sexta-feira, 5 de junho de 2009

Alguém acredita em amor verdadeiro?


O Autor:

Davi










“O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade.” I Coríntios 13:4-6.

Solicitaram-me que eu escrevesse sobre o amor verdadeiro. Vou tentar falar sobre o assunto, tendo por base as escrituras sagradas, especificamente o texto de I Coríntios 13. Desde já agradeço as pessoas que lêem as coisas simples que eu escrevo, e que fiquem a vontade em opinar e sugerir temas diversos.

O amor é um dom supremo. Um caminho excelente, segundo Paulo. Existe de diversas formas: maternal, que nasce dentro do ventre materno; fraternal, oriundo de uma convivência íntima entre irmãos e amigos; o amor de namorados que pode tornar-se matrimonial e infinitas maneiras de amar que não caberiam na minha limitada imaginação humana.

Atendendo ao pedido de minha amiga, restringirei em meditar apenas sobre o amor matrimonial. Perguntaram-me se eu acreditava em amor verdadeiro. Respondi que sim. E foram mais além, pediram um exemplo. O que veio em minha mente é o casamento de meus pais: 26 anos. Isso sem contar os 3 ou 4 anos de namoro e noivado. Muito, muito tempo. Passaram por situações diversas, que todo casal enfrenta, mas mesmo assim respeitando um ao outro. Atreverei em dizer, com certo orgulho, que os frutos deste relacionamento são três filhos- professores, estruturados mental e espiritualmente. Apesar de eu ser o único adventista em casa, minha família está voltada para Deus.

Vocês devem estar pensando: onde o Daví quer chegar com o exemplo citado? Bom, quero alcançar os casamentos-relâmpagos que ocorrem atualmente, inclusive dentro do meio cristão/protestante.

Será que o matrimônio está sendo fundamentado na paixão, que é um sentimento passageiro e finda-se logo? Não tenho dúvidas do amor verdadeiro e permanente, porém as pessoas estão se casando por interesses ou por simplesmente não quererem ficar sós. E o pior de tudo é que tais relacionamentos não se fundamentam no amor a/de Deus, que é paciente e bondoso. Tudo é motivo para brigas e intrigas.

Infelizmente, os namoros perfeitos tornam-se em casamentos frustrados. Não existe mais tempo para o diálogo e os gestos de afeto passaram a ser mínimos. Toda esse frieza matrimonial acaba gerando relações extra-conjugais, filhos infelizes e por fim, a coisa mais comum do momento, o divórcio.

O amor é muito mais do que paixão, é algo ilimitado que vem somente de Deus. Relacionamentos sem amor são tristes e fugazes, todavia o amor real e puro que se fundamenta na confiança e no respeito é algo raro, mágico e surpreendente.

As traições, de diversas formas, não só extra-conjugais, são os motivos do término de diversos relacionamento (namoros, noivados e casamentos) que não superaram o limite da paixão. Quando existe o amor verdadeiro, o primeiro passo de superação do erro é perdoar. Difícil é, mas não impossível. Já vi casamentos restabelecidos, não sei se com a mesma felicidade de outrora, mas o perdão superou a separação, uma nova oportunidade foi dada.

Você está a procura de alguém verdadeiro que preencha o seu coração? Quer casar e ter filhos abençoados? Espere o tempo de Deus. Os planos do Pai são infinitamente superiores aos nossos. Se não conseguir encontrar a sua cara metade, saiba que o Amor puro, santo e divino envolve a sua alma por todo o sempre.

Espero não ter confundido as idéias....Amar é ser fiel e sincero, porém, vai mais além, é perdoar. Namoros felizes, nem sempre são matrimônios bem sucedidos, contudo o sucesso dos mesmos dependerá de relacionamento íntimo com Deus. Ele é a grande diferença!

Um forte abraço e shabbat shalom a todos!






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