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segunda-feira, 1 de junho de 2009

Quem dizeis que EU SOU? (parte 2)



A Autora:

Ruth ...





Eu digo que o Deus Criador é um Deus de pactos e alianças.

“Cheguemo-nos, pois, confiadamente ao trono da graça, para que recebamos misericórdia e achemos graça, a fim de sermos socorridos no momento oportuno.” (Hebreus 4:16)

“...então me lembrarei da minha aliança, firmada entre mim e vós e todos os seres viventes de toda a carne; (...)” (Gênesis 9:15-16)

Um Deus fiel as Suas promessas. Pelo menos é o que compreendo quando leio Gênesis 2:18: “Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea.”

Em outras palavras, “far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja uma assistente”. Essas palavras do Criador encerram em sua essência muito mais que um significado de “serva”. A mulher, segundo Deus, deve ser para o homem outra parte de si mesmo, sem quem ele seria incompleto, com quem ele transmita e de quem ele receba inspiração e amor em sua totalidade do ser.

“Deu nome o homem a todos os animais domésticos, às aves do céu e a todos os animais selváticos; para o homem, todavia, não se achava uma auxiliadora idônea. Então, o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre o homem, e este adormeceu; tomou uma das costelas, e fechou o lugar com carne. E a costela que o Senhor Deus tomara ao homem, transformou-a numa mulher e lha trouxe.” (Gênesis 2:20-22)

Isto me diz que Deus não fez o homem e a mulher segundo o modelo dos animais. Deus os criou a “Sua imagem”. Essa assistente tão necessária ao homem e que Deus proveu para o homem, não fora inspirada a não ser NEle mesmo à partir de Adão. Ele a buscou na própria natureza de Adão. Essa substância não a tirou de membros interiores do homem, como tentam nos fazer crer os adeptos do pensamento de que Deus é machista e Sua Palavra também, mas a extraiu de sua essência biológica.

A mulher é chamada para estar lado a lado com o seu esposo, com o seu igual, para que juntos e em submissão comum a Deus, possam realizar, segundo a parte que compete a cada um, o projeto e o destino atribuído à raça humana: nascer para amar e ser amada.

O amor é um dom de Deus e o casamento é a expressão da vontade divina. “De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.” (Mateus 19:6)

No projeto de Deus o casamento não se restringe a reprodução, mas é o pensamento concreto de uma estrutura social que prioriza a felicidade humana. Porém, quando os princípios que devem servir de base para essa estrutura são negligenciados o que resulta é a tristeza, a frustração e a dor. Por isso, um dos princípios estabelecidos pelo Criador para proteger essa coesão humana é o amor e a fidelidade.

Essa relação pactuada de amor e de compromisso com a qual Deus deseja que se envolvam amigos, filhos, pais, irmãos, namorados, noivos e casados é extraída, em sua essência, da relação que Ele quer que exista entre nós e Ele.

Na Bíblia encontramos muitas dessas histórias de pactos de amizade e amor. Esse é o verdadeiro significado da troca de alianças: UM PACTO ENTRE DUAS PARTES.

No caráter de Deus estão unidos o amor e a justiça. Por isso, o pacto que faz com Seus amigos está condicionado a Sua própria fidelidade. Jamais a Sua fidelidade está condicionada à nossa. Jamais. Deus não rompe Seus pactos porque é impossível a Ele mentir. O rompimento sempre vem por parte do homem e os resultados da nossa quebra de pacto provocam tristeza em Deus porque Ele sabe que o resultado maior será a infelicidade do próprio homem.

Por isso, respeitando o nosso livre arbítrio, Ele nos adverte quanto à importância de nossa fidelidade e quanto à violação do pacto. E aos que forem fiéis Deus dá a Sua garantia de bênçãos.

Porém, se rompermos e nos arrependermos, por Sua fidelidade, Ele promete nos receber novamente como amigos.

“eu me lembrarei do meu pacto com Jacó, do meupacto com Isaque, e do meu pacto com Abraão; e bem assim da terra me lembrarei. (...)Todavia, ainda assim, quando eles estiverem na terra dos seus inimigos, não os rejeitarei nem os abominarei a ponto de consumi-los totalmente e quebrar o meu pacto com eles; porque eu sou o Senhor seu Deus. Antes por amor deles me lembrarei do pacto com os seus antepassados, que tirei da terra do Egito perante os olhos das nações, para ser o seu Deus. Eu sou o Senhor. “ (Levítico 26:42,44)

“Pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que se não compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, me não esquecerei de ti. Eis que nas palmas das minhas mãos te tenho gravado...” Isaías 49:15

Em 1992 estas palavras tiveram sentido pleno na minha vida. Meu primogênito, na época um bebezinho, teve uma infecção no ouvido e o otorrino lhe prescreveu um antiflamatório. Este medicamento precisava de horas específicas e uma das doses deveria ser ministrada durante a madrugada. Coloquei a medicação próxima ao abajur e no horário determinado preparei em uma colher. Eu estava muito sonolenta, após um dia duro de trabalho, e Israel dormia tranqüilamente. Pelo menos era o que eu pensava.

Eu lia para ele todas as noites antes de fazê-lo dormir o salmo 121:1-7













Às 03h00min da manhã o despertador me acordou, era a hora da 2ª dose. No momento em que ia ministrar a medicação senti uma forte mão sobre a minha e em seguida esta mão deu uma forte pancada em minha mão. Era como se alguém tivesse batido para provocar a queda da medicação... impedindo que eu desse o remédio.

Em meio à incompreensão do que acabara de ocorrer zanguei-me por haver derrubado a medicação, então acendi a luz do quarto para preparar de novo. O quarto estava iluminado apenas pelo abajur. Qual foi meu espanto após acender a luz! Israel estava já com o corpinho completamente avermelhado. Era uma reação alérgica ao medicamento.

O que teria acontecido se não fora aquela Mão? Tenho plena convicção de que eu não estava sozinha naquela noite. O Senhor cuidou do meu filhinho. O Senhor percebeu o meu cansaço e decidiu ficar em minha casa. Decidiu ficar ao meu lado para ajudar-me.

“Eu me deito e durmo; acordo, pois o Senhor me sustenta.” (Salmo 3:5)

Naquela noite apaixonei-me novamente por esse Amigo fiel e sempre presente e mais uma vez renovei meu pacto com Deus.

Sem pacto entre a criatura e o Criador não há relacionamento. Precisamos desse pacto com Deus se quisermos ter um relacionamento forte e vencedor. Entregar a direção de nossas vidas para Ele, reconhecendo que somos, em essência, Seus. Precisamos crer em Seu amor e confiar em Sua fidelidade e promessas. Ele só tem pensamentos de paz para conosco. Seu projeto é dar-nos felicidade eterna e irrestrita. Ser um conosco.

Mas, qual seria esse pacto? Um pacto de escolha: esse é o meu Deus e é a Ele a quem vou servir. Um pacto que confirme o reconhecimento de que Ele é o Grande Criador de tudo no Universo. Um pacto que confirme o Seu direito absoluto de ser Deus.

A proposta de Jesus para nós é de que amemos ao Pai e as pessoas, e usemos as coisas, e não que amemos as coisas e usemos Deus ou as pessoas para obtê-las. Somente por amor temos um relacionamento incondicional com o nosso próximo e com Ele.

A nossa fidelidade a Deus não deve constituir-se num meio de obter bênçãos materiais, mas testemunhar que Ele é o Deus da nossa vida. Que o Deus Criador seja o provedor absoluto dos sentimentos que há em nossos corações. Que Suas bênçãos possam estar sobre nós hoje a cada dia de nossas vidas.





Conheça mais sobre a autora: Ruth ...

4 comentários:

Brígida Oliveira disse...

Rutinha, eis uma serva do Senhor a semear a verdadeira essencia do Criador!

Mora em meu coração,

Brí

Ruth Alencar disse...

Gosto muito de vc e se meus sentimentos por mais puros que sejam são imperfeitos diante do profundo amor de Deus... imagina então, o imenso amor do Pai por vc! Ele não é menos Deus agora que os problemas chegaram, segure-se firmemente em Suas mãos... tudo se acalmará, creia.

com carinho
Ruth

Anônimo disse...

Ruth, estou muito grata a você por essa mensagem. Entendi bem o que significa "fazer um pacto com Deus". Eu imaginei que se tratasse de algum tipo de promessa a Deus ou algo semelhante, mas não é isso. É, simplesmente, a nossa entrega incondicional a Ele. Apenas isso!
Mas eu sei que essa entrega não é algo fácil para nós: temos medo da vontade de Deus para as nossas vidas! Mas, aos poucos, descobrimos que a nossa verdadeira segurança só existe "no centro da vontade de Deus", apenas lá. E o medo, então, cede lugar a uma terna confiança que cresce em nosso coração pela fidelidade de Deus. Aliás, você falou de um modo especial sobre a fidelidade do Pai, Ruth. Muito lindo!
Deus a capacitou a torná-Lo tão tangível a nós por meio de suas palavras, que a sensação que nos causam é a de conforto e renovação de nossas esperanças. Isso é dom de Deus, minha prima!
Glória a Deus por sua vida, instrumento do Senhor!

Um forte abraço,
Tatiana Cavalcante

Ruth Alencar disse...

Tati

o que Deus quer de nós é muito pouco, o nosso amor. Não é tão difícil amar Alguém tão bom assim, não é?

Tenho uma saudade imensa de ver Deus, não pelo desafio de poder contemplá-Lo face a face, mas para poder ajoelhar-me literalmente aos Seus pés como Maria Madalena fez e poder dizer-LHE como Ele tem sido essencial na minha vida, embora saiba de Sua Onisciência.

Agradeço a vc pelo desafio de uma reflexão neste tema. Ele foi escrito especialmente para vc e um amigo que tenho que se chama Léo.

Que Deus continue lhe abençoando e sendo o Grande Amigo de todas as horas.

Bjs