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domingo, 21 de junho de 2009

A Bíblia Patriota vs. A Palavra de Deus



O Autor:

Marcelo








“Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; entretanto o meu reino não é daqui.” João 18:36

Queridos, ao estar fuçando o profile de um amigo no Facebook, ele colocou um comentário sobre a recente análise de uma pesquisa feita pelo Pew Research Center, onde essa mostra que numa seleção de pesquisa de evangélicos brancos aqui nos EUA, e aqueles que vão ao menos a um culto religioso semanalmente dão suporte ao uso de tortura para ganhar informações de terroristas.

O que mais me interessou além da discussão com outras pessoas no Facebook sobre política, religião, “O que Jesus faria?”, foi um post que li no blog do Dr. Greg Boyd (veja esse link http:// www. gregboyd .org/uncategorized/the-patriots-bible-and-justified-torture/ ), um pastor em Minnesota que já escreveu vários livros e tem uma interessante perspectiva sobre esses assuntos. Ele comenta um pouco sobre a pesquisa mas também sobre a Bíblia Patriota, lançada pela Thomas Nelson Publishing. (veja esse link http:// www. thomasnelson. com/consumer/product_detail.asp?sku=1418541532 )

Essa bíblia é cheia de imagens de soldados balançando bandeiras dos Estados Unidos, tanques, jets, ela liga histórias dos evangelhos com histórias de heróis de Guerra, com as guerras vencidas pelos EUA, etc…

O Dr. Boyd argumenta que Jesus Cristo não é um deus guerreiro militante. Ele não é uma pessoa que usaria a espada para estabelecer Seu reino sobre a terra, na verdade, logo antes de sua crucifixão, quando Pilatos perguntou-lhe sobre Seu reino foi que Ele mencionou o que lemos em João 18.

Se o reino de Deus não é feito de lutas, guerras, espadas, tanques, significa então que não deveríamos ter um serviço militar? Proteção terrena, etc…? Deus no Antigo Testamento usou esses métodos, não?

Mas o “x” da questão se encontra no simples fato de qual é o ideal divino. O ideal é que demos a nossos soldados a idéia que todas nossas guerras e lutas são abençoadas por Deus, ou será que muitas das guerras no Antigo Testamento tem outra explicação?

Devemos ter um Cristianismo que vence pela espada ou um que demonstra amor, dizendo, “Cremos em Deus e em Suas palavras sobre amar nossos inimigos, fazer o bem aqueles que nos machucam, orar aqueles que nos perseguem, que confiaremos nEle para salvar-nos de qualquer perigo.”? Deus pode muito bem nos providenciar toda proteção que necessitamos. Confiaríamos no Senhor a ponto de dizer sempre “não” a Guerra com cunho religioso, como se fosse benção de Deus?

Creio que fosse isso que quisesse fazer com Israel, mas Israel sempre quis lutar, então Deus desceu a seu nível e ajudou-lhes a lutar. Nem sempre foi assim porém. Quando as muralhas de Jerico caíram, quando o exercito de Gideão era de apenas 300 pessoas contra os Midianitas, e tantas outras. Deus lida conosco onde estamos, então, as vezes, fala em linguagem militar, ajuda-nos a formar um exercito e até a lutar. Entretanto, crer que esse é o ideal é bastante problemático para nosso entendimento de Deus. Deus é um Deus de paz, não de Guerra. E também não é um Deus de paz pela Guerra.

Através dessa bíblia, nossa sociedade pode ver claramente um enorme exemplo dos dois lados de contraste no Cristianismo, “Amai seus inimigos” contra “estoure seus miolos em nome de Jesus.”

Qual seu entendimento de Deus? Se souber inglês de uma lida no que fala Dr. Boyd sobre esse assunto.

Tenha um bom dia,

Marcelo


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