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segunda-feira, 20 de abril de 2009

Além do que eu Vejo


A Autora:

FRANciellen







Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que não se vêem. Hebreus 11:1

Era uma semana especial na escola, a professora Sueli estava com sua turminha de alunos de 1º ano (antigo pré escolar) diante da bandeira do Brasil, todos cantavam com entusiasmo o hino Nacional, um ou outro parava de vez enquando para olhar o porteiro que tentava tirar um cachorro para fora da escola, o hino acabou, tiveram então uma oração e quando a turma foi liberada para retornar começou a correria.

O cachorro soltou-se e correu por entre as crianças, um grupo de alunos adiantou-se e fechou a porta com força para que o cão não entrasse, enquanto a professora tentava juntar os pequenos que tinham se espalhado pelos corredores da escola.

João vinha correndo, ainda olhando para trás com medo do cachorro, quando bate com o rosto na porta trancada, com a velocidade que corria tromba contra a maçaneta e cai de joelhos no chão, Sueli que vinha com um grupo de alunos encontra o pequeno chorando, chegando mais perto vê o sangue no chão, olha e vê sangue na camiseta da criança e não consegue nem ver o rostinho dele direito.

Corre até o bebedouro mais próximo e começa a lavar-lhe o rosto, procurando o machucado, enquanto jogava a água, o sangue saia com a mesma facilidade que a água da torneira.

Então ela passando os dedos percebe um corte estranho sobre o local do olho direito, não pensa duas vezes, coloca uma camiseta sobre o ferimento para estancar e rumam para o hospital.

Chegando lá, não encontraram um especialista, mas o clínico geral atendeu, fizeram um curativo sobre o olho já danificado e marcaram para a manhã do dia seguinte um oftalmologista, que iria então ver “o que fazer para salvar a outra visão, já que esta estava perdida”. (O trinco da porta estava quebrado, sem o local de pegar para girar, era como um pedaço pequeno de ferro para fora da porta, a criança tinha batido diretamente com o olho sobre o ferro).

Sueli não durmiu durante aquela noite, tudo o que ela pensava era em seu aluninho, que a pouco descobria as letras, os números, e agora poderia estar condenado a uma escuridão.

Na manhã seguinte ela foi acompanhar João com seus pais até o oftalmologista, tinha passado a noite em oração e orava ali em silêncio.

Quando chamaram o pequeno para ser examinado levaram o encaminhamento do outro médico que dizia uma visão estar totalmente perdida. Entraram no consultório, o médico examinou o outro olho que estava sem o curativo, não disse uma palavra... então retirou a atadura que cobria o olho direito, e para a surpresa de todos a única coisa que existia era um corte minúsculo no cantinho do olho, nem uma marca roxa, nem mesmo um machucado maior, apenas como se fosse um ralado.

Fizeram os exames e o menino podia ver como antes, Sueli não conseguia controlar sua alegria, os pais ficaram surpresos, mas não tanto quanto ela que tinha acompanhado desde o primeiro momento e sabia como estava o olho do garoto antes.

Naquela noite, Sueli tinha uma razão a mais para agradecer.

O Deus de todo Universo tinha parado por um momento e atendido sua oração.

O milagre da fé tinha mais uma vez acontecido, quando o ser humano encontra-se com sua insignificância e torna-se grande aos olhos do Pai.

Assim como nos tempos antigos, Sueli olhou para o aluno e viu uma criança que ficaria cega, mas olhou para Deus e viu o milagre de um menino curado.

Como Daniel olhou para a cova e viu leões famintos, mas olhou para Deus e viu anjos fechando-lhes a boca.

Calebe ao olhar a Terra Prometida viu gigantes inimigos, mas olhou para Deus e viu a conquista da terra que emana leite e mel!

Marta e Maria viram seu irmão morto passado de dias, mas Jesus olhou e viu a possibilidade única de um milagre naquelas vidas.

Durante toda a história de Seu povo, Deus relata a diferença de quando olhamos para nós e quando olhamos somente para Ele.

Que nesta manhã, seus olhos não estejam em seus problemas, mas que possa contemplar os milagres a sua volta.

Deus lhe abençoe.

(***História Real que aconteceu no ano de 2007 na Escola Estadual Maria Aurora.)


Conheça mais sobre a autora: FRANciellen

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