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segunda-feira, 25 de maio de 2009

Vinde a Mim



A autora:

Martinha





Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.
Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.Mateus 11:28 a 30

Já estava decidido. Ficaríamos somente com o casal filhos devido a incompatibilidade sanguínia que já causara muitos problemas nas duas gravidez passadas. Porém fazemos planos, e quem cumpre é o Senhor. Fiquei grávida depois de quase cinco anos apesar, de tomados todos os cuidados.

Ela era linda, branquinha quase transparente. Prematura, mas com saúde.

Com um ano e três meses, já andava por toda casa e era a alegria da família.

De sexta para Sábado, não passara bem. Resmungou quase que a noite toda e um pouco febril. Pensamos um resfriadinho ou os dentes nascendo.

Amanheceu, tentei alimentá-la, não aceitou. Ao trocá-la percebi o seu joelhinho esquerdo, maior que o outro e avermelhado. Talvez havia se machucado na grade do berço. Mesmo assim todos arrumados seguimos para a igreja.

Escola Sabatina, Culto, junta panela na igreja, JÁ.

Esteve enjoadinha, mas contornamos a situação. A noitinha, de volta p/ casa resolvemos que passaria no pronto socorro. Depois de uma radiografia, disseram o prevíamos, somente uma pequena torção, coisa de criança. Medicada voltamos para casa.

Os dias passando e ela nada de melhorar. Na terça-feira voltei ao ,medico e ouvi a frase:

- Mãe ela esta medicada, vamos esperar o efeito da medicação.

A pequena já não andava mais; gatinhava arrastando a perninha; resolvi sair com ela buscando socorro em outros hospitais, porém, os que nos atendia tinham a mesma fala.

Sexta-feira, alguém me disse que talvez um hospital escola interessariam pelo caso. E depois de deixar os mais velhos na escola, segui para o Hospital São Paulo da Escola Paulista de Medicina.

Resolvida a mentir se indagada sobre seguro saúde, pois o atendimento era apenas para quem não o possuísse. Não perguntaram nada. Vendo estado dela, já me levaram p/ a triagem e logo para um ortopedista.

Iniciou-se uma série de exames durante aquela tarde, sem resultados, foi qdo decidiram fazer coleta de liquido do joelho e o resultado nos veio depois da meia noite, qdo nos chamou, pai e mãe e um médico muito feio, nos disse.

- A filha de vocês , possivelmente teve uma infecção de ouvido ou garganta e esta desceu para o joelho e consumiu toda a articulação. Não vamos enganá-los; isso é coisa séria e provoca uma febre muito alta sem muito controle, onde podemos perdê-la, e tem mais, articulação, uma vez perdida, não se refaz. Porém se vocês tiverem fé, rezem.

Leigos e abobados, saímos dali sem forças de trocarmos nenhuma palavra, e nem percebemos que a porta do carro do meu lado, não fora bem fechada e numa curva ela se abriu quase me levando ao chão, não fosse o excelente reflexo do meu então esposo.

Tentando administrar a situação, passamos os dias na espera não sabíamos do que?

Deixava as crianças na escola e ia para o hospital e lá ficava esperando o horário da visita; e como era vê-la, amarrada. Logo depois seus cachinhos dourados, cortados e depois raspados; ninguém poderá medir a intensidade da minha dor.

Passados quase quinze dias, nesta correria, já não cuidava da casa, meus filhos mais velhos deixados de lado, vendo meu esposo chorando e blasfemando contra Deus, já não agüentando mais, apelei.

Às 7:50 hs, Peguei o lixo e fui levar na lixeira. Lá perto há um jardim, e ali disse ao Senhor: Pai, não estou suportando tudo isso. O Senhor deu o Senhor tira. Pode levá-la, porém só quero te pedir uma coisa: Não me deixe rebelar contra o Senhor, pois quero pegá-la novamente, no colo, na eternidade.

Entrei outra pessoa. Abri as janela; arrumei a casa; fiz o almoço e já era hora de ligar para o hospital para pegar o relatório da noite. A pediatra me disse ao telefone:

- Mãe, você pode me responder uma coisa?

- Claro doutora,

- O que é nanananica?

- Banana nanica, Por que?

- Mãe, as 7:50hs a febre da ruqinha, como eles a chamavam por não parar amarrada, baixou e até agora não voltou. Ela pediu mamá e logo depois nanananica.

Não respondi nada a ela. Mas pude ouvir meu Senhor dizendo ao meu ouvido:

- Viu filha como foi fácil? Era só vc deixar por minha conta e Eu estava ansioso para te ajudar.

Porque será que a medica fez questão de dizer o horário?

Logo estávamos levando nossa pequena p/ casa com recomendações não tão prazerosas, ela passaria por vários procedimentos cirúrgicos no decorrer da seu crescimento para enxertar a articulação, pois passaria a cair, pois uma perna não acompanharia a outra.

Foi acompanhada durante um ano. E chegou o momento que pudemos ver a articulação por completo.

- Deus a Curou Dr. Foi as últimas palavras que pronunciei ao medico professor que cuidara dela.

Ela nunca precisou de uma cirurgia sequer e nunca caiu por conta de uma perna estar menor que a outra.

O Senhor, meus queridos está com as mãos estendidas para nos ajudar a partir do momento que lá colocamos as nossas angustias e problemas.

Enqto insistirmos em ser o nosso deus, Ele respeita, mas anseia em ajudar-nos. Prepara as benção e as deixa para que no memento de nossa entrega, derramar sobre nós.

Que este Deus todo Poderoso e Tremendo seja o meu e o seu DEUS em todos os dias de nossa vida.

Ela continua linda!












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Martinha

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