Meu Deus, em Ti confio!

O Autor:

Kαrds

Salmos 91:2
“Meu refúgio e meu baluarte, Deus meu, em quem confio.”

Nós, como seres humanos, sempre pedimos a ajuda de Deus nos momentos em que precisamos. Porém nem sempre entendemos e percebemos o auxílio quando ele aparece.

O reconhecimento e a gratidão também não são sempre constantes na nossa relação com o nosso Pai.

Certa vez, estava um bebê curioso que só vendo sozinho na casa com sua mãe. Ele era lindo, fofo, tudo de bom. Mais bonito que o Murilo da Fran, e também mais fofo que a cria do Elson. A criança tinha somente 1 ano e meio, mas por mais que sua mãe fosse cuidadosa, ele sempre dava umas escapulidas. Em um dia, ela se descuidou por uns momentos e virou-se por um minutinho. O moleque pegou a sacola de brindes que tinha ganhado no dia anterior em uma festa de aniversário e tirou de dentro um carrinho, daqueles pequenos. Depois de uns instantes, aquela mãe percebeu que seu filho estava ficando roxo. Se desesperou, começou a chorar e a gritar, e, rapidamente, se ajoelhou e entregou a vida do seu pequeno nas mãos de Deus. Ela não sabia o que estava acontecendo. Só via seu filho tentando respirar e mudando de cor. Para agravar a situação, os dois estavam sozinhos em casa, pois o pai estava trabalhando, e o bebê era filho único, até então. A mãe, depois de orar, começou a gritar para os vizinhos pedindo socorro, pois não tinha ação nenhuma para ajudar o seu pequeno, sua preciosidade, aquele para quem ela tinha feito planos e constituído sonhos para o futuro.

Rapidamente a sua casa se encheu de curiosos, que só serviam para isso... bisbilhotar... pois ajudar que é bom, nada. A pequena multidão foi se formando enquanto a criança continuava roxa. A mãe, já quase tão desfalecida quanto o filho, grita pela última vez para Deus, numa última tentativa de socorro, a sua última esperança.

Neste momento, uma mulher entrou pela porta da frente e tomou a criança em seus braços. Colocou-a de bruços e enfiou o dedo na garganta do bebê. Ninguém estava entendendo o que aquela desconhecida estava fazendo. Foi quando, finalmente, a heroína pôde retirar o que estava atrapalhando a respiração da criança. Uma rodinha de carro cheia de sangue. Ouve-se a respiração do bebê, e depois o choro.A mãe começa a gritar de alegria e gratidão a Deus pelo milagre que ele tinha operado. Mal ela sabia que o mais surpreendente ainda não tinha ouvido. Como pode uma estranha entrar em sua casa e fazer exatamente o que era necessário? Foi quando as duas mulheres conversaram. A estranha, que agora havia se apresentando como Maria, tinha saído do trabalho e feito a sua trajetória normal até a parada de ônibus. Pegou a condução, e, quando estava próximo à sua casa, sentiu um desejo imenso de descer naquele ponto. Ela sabia que estava longe de sua casa, mas alguma voz dizia para ela descer ali. Desceu. Nem ela mesmo sabia o porquê do que havia sentido. Caminhou em direção à sua casa, quando viu umas pessoas desesperadas em frente a uma residência. Ela estranhou e foi ver o que estava acontecendo, quando viu a criança desfalecida no colo de uma outra pessoa. Foi quando em súbito, tomou-a em seus braços, e retirou a rodinha de dentro da garganta daquele bebê.

Histórias como essa são vistas com mais frequencia na ficção. Poderíamos não acreditar no sucedido. Será se Deus manda assim o seu socorro?

Pois eu garanto que manda. Confiar em Deus é tudo de bom. Não precisamos ter medo quando sabemos que Ele está ao nosso lado e sempre pronto pra nos ajudar. Quantas vezes já passamos por perigos e nem percebemos que Deus naquele momento nos deu a mão? Às vezes o socorro vem da forma menos esperada. Da menos convencional. Mas sempre vem. Devemos confiar nisso!

A criança da história, que aconteceu há 16 anos, cresceu com saúde e se tornou um LINDO rapaz, hoje conhecido como Ricardo, o Kards.

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