João 3:30 Convém que ele cresça e que eu diminua.
Lembro do comentário do Renner sobre as ultimas meditações estarem sendo tão boas e o medo de não fazer uma "a altura" e como o Nemar me posicionou na mesma lista que pessoas de grande conhecimento na comunidade. Por fazer parte da moderação parece que há um peso maior sobre nossos ombros.
Jamais fui fã de elogios. Em realidade, pareço apreciar mais as críticas do que os elogios. Explico: Críticas nos ajudam a crescer intelectualmente corrigindo erros. Elogios inflam nosso ego e não nos colocam no devido lugar. Somos pó (Sal. 103).
Lição de humildade aprendi com o Pastor Elias Brasil quando em um retiro promovido pela Associação Rio Fluminense, após uma de suas pregações, o abordei comentando o quanto eu havida apreciado o tema e a forma como foi abordado. A resposta: "Deus seja louvado". Nem um "obrigado" sequer! Fiquei calado na hora enquanto o via se afastar para ir até a réplica do Santuário que foi construída no Centro de Treinamento e que era motivo da presença do Pastor Elias ali no retiro. Estava lá para nos explicar sobre o Santuário. Foram feitas representações fantásticas!
Hoje em dia existe a luta pelo reconhecimento social. Alguns tentam alcançar o reconhecimento com o próprio corpo, se exibindo. Outros partem para o lado intelectual e começam a esbanjar vaidade quanto ao conhecimento teorico adquirido. O ringue se instala e muitos são os que se dispoem a lutar pelo pódio.
Ego elevado, vaidade, soberba e tantos defeitos de caráter se unem para começar uma comparação sem fim em busca de um vencedor.
A voz que clama do deserto, esse João Batista, aquele homem humilde sabia o perigo de trazer para si honras e quando argumentado sobre Jesus por seus discípulos respondeu com frase tal que assustou os dois.
Não argumentou dizendo que ele era o homem da profecia, que deveriam honrá-lo ao mesmo tempo que deveriam honrar a Cristo. Respondeu com autoridade: Que ele cresça e eu diminua!
Como é difícil para a vaidade e para o egoncentrismo atual tomar esta posição! Exaltar a Deus e não a criação, foi isso que João quis ensinar aos seus discípulos que agora deveriam ser discípulos de Cristo.
Morreu por causa da vaidade de uma mulher. Mas foi mais honrado que muitos homens e dele Jesus mesmo falou que não houve homem nascido de mulher como João.
Neste nosso tempo, tempo do fim, Jesus nos convida a lhe refletir o caráter. Amar o pecador, lhe mostrar o pecado com amor, oferecer a Salvação em Cristo. Sem soberba, sem vaidade, sem ego inflado, com humildade, com amor, com o Fruto do Espírito.
Gál 5:22 Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade,
Gál 5:23 mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.
Um comentário:
Muito massa essa meditação Thiago!
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